18 de jan. de 2011

Caminhar mais rápido pode fazer viver mais


A velocidade com que se caminha parece indicar quanto tempo e quão bem os idosos ainda irão viver, afirma estudo publicado recentemente no Journal of American Medical Association
De acordo com pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, a estimativa dos anos de vida restantes para homens e mulheres aumenta com o crescimento da velocidade de caminhada após os 65 anos de idade, com ganhos mais significativos após os 75 anos.
Avaliando nove estudos incluindo um total de 34 mil pessoas com mais de 65 anos, os pesquisadores observaram que, quanto mais rápido uma pessoa caminha, mais anos com saúde ela pode ter. E a predição da sobrevida baseada na velocidade de caminhada seria tão precisa quanto as previsões baseadas em fatores adicionais como condições crônicas, histórico de tabagismo, idade, gênero, pressão arterial, índice de massa corporal e hospitalizações.
De acordo com os autores do estudo, um homem de 80 anos de idade que caminha a uma velocidade de 1,6 km/h teria 10% de chances de alcançar os 90 anos. Se a velocidade de caminhada desse mesmo homem fosse de 5,6 km/h, sua probabilidade de alcançar os 90 aumentaria para 84%. Em relação às mulheres dessa mesma idade e com a mesma velocidade de caminhada, as chances de alcançar os 90 anos de idade seriam de 23% e 86%, respectivamente.
É importante que se fosse realizada campanha mostrando, principalmente aos idosos, já que sabemos que a população brasileira teve a sua expectativa de vida aumentada em aproximadamente 10 anos, a importância da prática regular dos exercícios físicos bem orientados. A caminhada não é simplesmente andar, deve andar na velocidade apropriada e de preferência orientada por profissional especializado.

Vida saudável é essencial para longevidade!

Não tomar café da manhã faz mal à saúde

 Recente estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, (Volume 92, número 6, 2010) revelou que não tomar café da manhã na infância e na idade adulta traz sérios problemas à saúde e está associado ao risco de cardiometabólicos na idade adulta

Foram estudados 2.184 participantes de 9 a 15 anos de idade. Os participantes foram classificados em 4 grupos: realizou o desjejum na infância e na idade adulta (n = 1.359), pulou o desjejum apenas na infância (n = 224), pulou o desjejum apenas na idade adulta (n = 515), e não realizou o desjejum na infância e idade adulta (n = 86).
Após ajuste para idade, sexo e fatores sócio-demográficos e estilo de vida, os participantes que não faziam o desjejum na infância e idade adulta tinham maior circunferência da cintura, maior nível de insulina em jejum, colesterol total e colesterol LDL do que aqueles que faziam o desjejum tanto na infância quanto na idade adulta.
Os pesquisadores concluíram que não tomar café da manhã durante um longo período pode ter efeitos prejudiciais sobre a saúde e o risco cardiometabólico.
Os benefícios de um bom café da manhã poderia ser uma mensagem simples e importante de saúde pública.
Mantenha sempre uma dieta equilibrada, ordenada, muita hidratação, principalmente nessa estação e tenha uma vida saudável!