5 de nov. de 2010

Adultos obesos de hoje podem ter sido crianças hiperativas de ontem

Crianças mais agitadas podem ter chances de serem obesas na idade adulta afirma estudo
Estudo recente da Universidade de Duke nos Estados Unidos conclui que as crianças mais agitadas podem ter mais chances de serem adultos hipertensos e obesos.
Os dados avaliados de mais de 15 mil adolescentes acompanhados no período de 1995 e 2009, pelos pesquisadores americanos, descobriram que quanto mais sintomas do transtorno eles apresentavam, incluindo desatenção, hiperatividade, agitação e impulsividade, maiores eram as chances de terem obesidade e hipertensão mais tarde.
Numa publicação nesta semana no International Journal of Obesity, os resultados indicam que aqueles com três ou mais sintomas do transtorno tinham 50% maior o risco de obesidade e 24% maior o risco de hipertensão quando adultos comparados àqueles que não relatavam nenhum sintoma.
O pesquisador Scott Kollins, revela que este é o primeiro estudo a levar esse conceito para fora da clínica e ao conhecimento da população para mostrar que não é apenas o diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) que importa e sim os sintomas.
Mais estudos certamente devem ser realizados para que se possa traçar qual o melhor caminho e método de intervenção.

31 de out. de 2010

Reprodução em laboratório do processo de crescimento ósseo

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, com participação de um brasileiro, conseguiu pela primeira vez reproduzir em laboratório o processo de formação óssea.
A pesquisa também conseguiu outro feito inovador: a visualização do processo de crescimento do osso em grande detalhe, o que permitiu entender o processo e facilitará o uso da técnica para desenvolvimento de outros materiais.
Os resultados serão publicados na edição de dezembro da revista científica Nature Materials.
A equipe do Dr. Nico Sommerdijk, com a ajuda de colegas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, simulou em laboratório o crescimento dos cristais de fosfato de cálcio dentro do colágeno, tal como acontece no corpo humano.
Foi visualizado pela equipe o processo utilizando um microscópio eletrônico único, chamado crioTitan. Este microscópio permitiu que os pesquisadores analisassem amostras que foram rapidamente resfriadas, para que o processo pudesse ser literalmente congelado e assim visto em etapas. O crioTitan tem uma resolução extremamente elevada, e pode visualizar até mesmo átomos individuais.
Durante muito tempo se pensou que o colágeno fosse apenas um molde para a deposição do fosfato de cálcio, e que a formação óssea era controlada por biomoléculas especializadas.
No entanto, as imagens captadas pelos pesquisadores mostraram que as próprias fibras de colágeno controlam o processo de formação do mineral, dirigindo diretamente a formação óssea.
A pesquisa mostrou que as biomoléculas têm um papel diferente no processo de mineralização do osso: elas mantêm o fosfato de cálcio em solução até o início do crescimento do mineral.
Os resultados deixaram os cientistas bastante animados a fazer todos os tipos de materiais com estes princípios.

Aspirina pode ajudar no tratamento do câncer de próstata

Uso da aspirina pode ajudar no tratamento do câncer de próstata, afirma estudo.

Pesquisa realizada com mais de 5 mil homens que tiveram câncer de próstata sem disseminação para outros órgãos, descobriu que aqueles que tomavam anticoagulantes tinham o risco de morte de 4% em dez anos, enquanto aqueles que não usavam esses medicamentos tinham essa taxa em 10%. E segundo os pesquisadores, os homens com câncer de próstata de maior risco se beneficiavam ainda mais com esse tratamento.
Os tão conhecidos comprimidos utilizados como analgésico, anti-inflamatórios e anticoagulantes , a ASPIRINA, podem ajudar os pacientes com câncer de próstata a viver mais, segundo estudo apresentado no encontro da American Society for Radiotion Oncology. Os autores revelam que os pacientes tratados com cirurgia ou radiação podem reduzir seus riscos de morte por câncer, tomando aspirina ou outro coagulante.
Segundo o Dr. Kevin Choe, da Universidade do Texas nos EUA, as evidências têm mostrado que os anticoagulantes podem interferir no crescimento e disseminação do câncer. Os benefícios foram mais evidentes com o uso da aspirina.
Mais estudos devem ser realizados para avaliar a eficácia do uso de aspirina no câncer de próstata, afirma o especialista.


Consumo de peixes gordurosos pode proteger a gengiva de doença

Estudo publicado no Journal of the American Dietetic Association indica uma prevalência de periodontite de 8,2% que seria reduzida em 20% entre aqueles com maior consumo do ácido docosahexaenoico (DHA), um tipo de Ômega 3 encontrado em peixes gordurosos.
Foi observada também a proteção contra a doença na gengiva com ingestão de outro tipo de Ômega 3 conhecido como EPA, foi menor , e foi insignificante como o consumo de ácido linoléico.
O hábito de comer mais peixes gordurosos como salmão, sardinha, e o atum pode contribuir na prevenção da periodontite. Segundo estudo da Universidade de Harvard no EUA.
Estudando os dados de mais de 9 mil adultos, os pesquisadores notaram que aqueles que ingeriram mais peixes ricos em Ômega 3 tinha uma redução importante nos riscos de ter a doença.
Segundo o pesquisador Sghar Z. Naqvi, o consumo de Ômega 3, principalmente o DHA e EPA é inversamente associado à periodontite na população do Estados Unidos. Mas muitos outros estudos devem ser realizados para reafirmar o valor terapêutico do Ômega 3 no tratamento das doenças da boca.
Independentemente da prevenção da periodontite, o hábito de ingerir esse tipos de peixes ricos em Ômega 3, traz benefícios diversos à saúde do homem como: boa concentração; motivação; habilidades motoras; velocidade de reação; neutralização do estresse; boa memória.
As fontes principais de Ômega-3 são os peixes de águas profundas e frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta) e os óleos de peixe.
Para quem não gosta ou não inclui os peixes ou os óleos de peixe no cardápio, as sementes de linhaça e o óleo de linhaça são as melhores alternativas como fonte de Omega-3.
Além de todos esses benefícios para o cérebro, o Ômega-3 atua na redução dos níveis de triglicérides e consequentemente reduzir os riscos de doença do coração.