18 de mai. de 2011

Novo exame de sangue para detectar câncer de próstata

A + PSA é um novo marcador de câncer de próstata que está para ser lançado no mercado
O novo exame é mais sensível e além de mensurar o convencional Antígeno Prostático Específico (PSA), pesquisa mais seis antígenos específicos associados ao câncer de próstata - NY-ESO-1, SSX-2,4, XAGE-lb, AMACR, p90 and LEDGF. Esses marcadores são encontrados em pacientes com câncer de próstata, mas não em condições benignas, reduzindo a taxa de resultados falsos-positivos.
Segundo o Dr. Gang Zeng, da Universidade da Califórnia, que liderou o desenvolvimento do A+PSA, essa abordagem é bastante promissora. O teste utiliza além do PSA, vários outros parâmetros que podem ser medidos no mesmo momento, liberando os resultados em torno de duas horas apenas.
O convencional PSA tem sido utilizado por muitos anos para avaliar o risco de câncer de próstata, mas todos sabem que ele não é suficiente para distinguir as doenças malignas das não malignas.
Para que o novo e revolucionário exame seja aplicado no mercado para diagnóstico clínico, são necessários alguns caminhos burocráticos, como por exemplo, a aprovação das autoridades de saúde.

16 de mai. de 2011

Exame laboratorial de sangue no diagnóstico da Doença de Alzheimer

Um diagnóstico simples e preciso criado pelos cientistas da Universidade McGill, no Canadá, que identifica os pacientes com doença de Alzheimer
Atualmente, o diagnóstico da doença de Alzheimer segue a sequência histórico familiar, informações do paciente, avaliação mental e exame físico, com foco nos sinais neurológicos e análise do tecido cerebral post-mortem.
O teste laboratorial de sangue para detecção de Alzheimer baseia-se na produção de um hormônio chamado dehidroepiandrosterona (DHEA). Este hormônio está presente em altos níveis no cérebro, onde ele tem uma vasta gama de efeitos biológicos.
Os pesquisadores conseguiram induzir a produção de DHEA, utilizando um processo químico chamado oxidação, no sangue colhido de pacientes sem doença de Alzheimer.
A descoberta permitirá a realização de exames para detecção do Mal de Alzheimer com grande precisão, o que poderá ajudar a identificação da doença em seus estágios iniciais.
O teste bioquímico é exato, fácil, específico e não-invasivo, e que quando correlacionado com as conclusões clínicas, passa a ser essencial. Acredita-se que o exame de sangue de oxidação-DHEA pode ser usado para diagnosticar a doença de Alzheimer em um estágio muito precoce e controlar o efeito das terapias e a evolução da doença.
O teste ainda não está disponível no mercado, mas é provável que a sua inserção não seja demorada, dada a importância dele no diagnóstico da doença.