Um diagnóstico simples e preciso criado pelos cientistas da Universidade McGill, no Canadá, que identifica os pacientes com doença de Alzheimer
Atualmente, o diagnóstico da doença de Alzheimer segue a sequência histórico familiar, informações do paciente, avaliação mental e exame físico, com foco nos sinais neurológicos e análise do tecido cerebral post-mortem.
O teste laboratorial de sangue para detecção de Alzheimer baseia-se na produção de um hormônio chamado dehidroepiandrosterona (DHEA). Este hormônio está presente em altos níveis no cérebro, onde ele tem uma vasta gama de efeitos biológicos.
Os pesquisadores conseguiram induzir a produção de DHEA, utilizando um processo químico chamado oxidação, no sangue colhido de pacientes sem doença de Alzheimer.
A descoberta permitirá a realização de exames para detecção do Mal de Alzheimer com grande precisão, o que poderá ajudar a identificação da doença em seus estágios iniciais.
O teste bioquímico é exato, fácil, específico e não-invasivo, e que quando correlacionado com as conclusões clínicas, passa a ser essencial. Acredita-se que o exame de sangue de oxidação-DHEA pode ser usado para diagnosticar a doença de Alzheimer em um estágio muito precoce e controlar o efeito das terapias e a evolução da doença.
O teste ainda não está disponível no mercado, mas é provável que a sua inserção não seja demorada, dada a importância dele no diagnóstico da doença.
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