Recente pesquisa mostrou que é possível reduzir em 96% o risco de um soropositivo transmitir o vírus HIV para o parceiro (a) não infectado.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde do EUA mostraram que há uma queda drástica na transmissão se o parceiro (a) não infectado estiver usando retrovirais.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde do EUA mostraram que há uma queda drástica na transmissão se o parceiro (a) não infectado estiver usando retrovirais.
Foram recrutados mais de 17 mil casais na África, Ásia, América Latina, e EUA, no ano de 2005 para participar da pesquisa. Em todos os casos, apenas uma das pessoas do casal estava contaminada.
O grupo 1, dos parceiros não infectados receberam imediatamente um coquetel de retrovirais.
O grupo 2, recebeu o tratamento apenas quando a contagem de glóbulos brancos (leucócitos) caísse. Todos receberam camisinhas e podiam fazer testes de HIV gratuitamente.
Entre os pacientes do grupo 1, ocorreu apenas um caso de transmissão entre parceiros. No grupo 2, foram 27 casos.
Quatro anos antes do previsto o estudo foi finalizado devido aos resultados animadores. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o resultado foi um "avanço crucial" na luta contra a AIDS.
Segundo Michel Sidibe, que é o diretor do programa de AIDS na ONU (UnAIDS), as pessoas soropositivas, agora têm uma nova forma de proteger seus parceiro(a)s contra a infecção pelo HIV. O papel dos retrovirais em evitar a transmissão vinha sendo cogitado há algum tempo, após alguns estudos preliminares e muitos outros ainda estão em andamento. Mas essa é a primeira vez em que se comprova através de ensaios clínicos.
Cada vez mais, as pesquisas para combater o vírus HIV têm avançado e a esperança de que muito em breve seja descoberta uma vacina eficiente, está sempre viva em cada um de nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário