Insuficiência hepática pode ser um dos grandes danos a saúde quando é feito o uso indiscriminado de analgésicos
Recente pesquisa desenvolvida na Northwestern University e publicada no American Journal Of Preventive Medicine, mostrou que dentre as pessoas que participaram do estudo, apenas 41% liam as bulas dos medicamentos que usam. Apenas 31% das pessoas sabiam que o Tylenol contém acetaminofeno, 75% sabiam que Bayer contém aspirina, 47% sabiam que Motrin contém ibuprofeno, 19% sabiam que Aleve contém naproxeno sódico e 19% sabiam que Advil contém ibuprofeno.
Segundo o co autor do estudo, Michael Wolf, os dados de sua pesquisa são alarmantes. “As pessoas podem involuntariamente fazerem mau uso desses medicamentos até um ponto em que eles causem dano severo ao fígado. É fácil exceder o limite seguro se as pessoas não percebem o que contém no medicamento. Diferente de produtos que exigem receita, não há uma barreira, ninguém monitorando como você o toma”, afirma ele.
As pessoas que sentem dor, querem um medicamento que alivie a dor e não se preocupam com os componentes. Outro fator que também pode levar a essa negligência é automedicação já que muitos remédios podem ser adquiridos sem receita médica, o que fazer com que as pessoas pensem (erroneamente) que esses medicamentos não são prejudiciais.
Ao fazer uso de analgésicos, o aconselhamento médico e o bom senso ajudam a manter uma dosagem segura e evitam que o remédio cause danos ao corpo.
A automedicação, uso de medicação por conta própria e a empurroterapia, procura por medicação aos balconistas de farmácia (ele indica qualquer medicamento para vender o produto), sem consultar o médico e/ou o farmacêutico, têm sido uma prática extremamente perigosa à saúde humana. Medicamento que pode ser bom uma pessoa naquela dose pode não servir para outra, por exemplo.
A presença de profissional farmacêutico nas farmácias é de extrema importância. Ele está ali para esclarecer todas as dúvidas quanto ao uso de todas as medicações, ele não substitui o medico, mas evita o uso indiscriminado e equivocado de medicamento. Nenhum medicamento deve ser usado sem a consulta a um profissional especializado.
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