24 de jun. de 2011

Teste do olhinho deve ser obrigatório


Simples e rápido pode prevenir cegueira e todo bebê deve fazer
A cegueira infantil é problema que atinge milhões de criancinha no mundo inteiro. Dados apontam que 80% dos casos de cegueira infantil no mundo poderiam ser evitados, sendo 60% curáveis e 20% preveníveis.
A cada minuto, uma criança fica cega no mundo. A não realização do exame faz com que 50% dos casos sejam descobertos quando não há mais solução. O custo para tratar essas crianças é muito alto.
O teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho é um exame de rotina que deve ser realizado no bebê, logo na primeira semana de vida, de preferência, antes da alta hospitalar. Não dói, é rápido, não é usado nenhum tipo de colírio ou medicamento e pode prevenir diversas patologias oftalmológicas.
Com uma fonte de luz que sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", o profissional especializado observa o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,
Se existir alguma alteração, não é observado o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.
No Brasil apenas 10 estados tornaram recentemente o teste obrigado na rede pública. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso.
O que está faltando para que os demais estados do Brasil sigam a mesma linha?
Seria bem mais barato se os governos investissem na prevenção, tornando obrigatório o “teste do olhinho”. Com o diagnóstico precoce da alteração oftalmológica, a criança é operada em, no máximo, trinta dias e têm o seu quadro de cegueira prevenível.
Assim como o teste do olhinho, vários outros testes devem ser realizados nos bebês logo nos primeiros dias de vida como o teste da orelhinha e o famoso teste do pezinho.
Mamães do Brasil, “de olho” nas nossas criancinhas!

20 de jun. de 2011

Gostoso e saudável

Azeite de oliva não serve somente para cozinhar e nem temperar saladas
As propriedades antiinflamatórias do azeite de oliva sempre foram conhecidas, bem como as protetoras contra muitos fatores de risco cardiovascular, tais como: diabetes, pressão alta, colesterol alto, obesidade.
Estudo recente utilizou os registros de mais de sete mil pessoas com 65 anos sem histórico de acidente vascular cerebral, em três cidades francesas, Bordeaux, Dijon e Montpellier.
É claro que foi considerado a dieta, as atividades físicas, o índice de massa corporal e outros fatores de risco para acidente vascular cerebral. O estudo descobriu que aqueles que usaram o azeite mais intensivamente tinham um risco 41% menor de acidente vascular cerebral em comparação com aqueles que nunca usaram o azeite em sua dieta.
O estudo publicado no Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, não esclareceu quais os elementos do azeite de oliva servem de proteção, mas sugere que o consumo de óleo de oliva pode ajudar a prevenir um acidente vascular cerebral em pessoas idosas.
Vários outros estudos devem surgir para desvender as diversas propriedades do azeite de oliva.
Enquanto isso, um bom azeite de oliva dispensa qualquer comentário, seja consumido na salada, nos cozimentos, no pão francês ou torrada, de qualquer forma ele é sempre saudável.
Ao utilizar o azeite de oliva observe o grau de acidez. Quanto menor, melhor a qualidade do azeite. De 0,2 a 0,5 % de acidez é bom azeite para consumo em geral.
É lógico que o uso deve ser racional, por exemplo, usar um azeite de oliva com acidez de 0,2% para ir o fogo, é um crime, esse deve ir à salada, no pão e é para ser saboreado com todas as suas propriedades in natura.

19 de jun. de 2011

Meu companheiro

Não sei como e nem o que fazer: a informação ainda é a melhor forma de prevenção
Certo dia estava eu com o laboratório lotado de pacientes para atender e de repente chega um homem cego conduzido por um cão-guia imenso, da raça labrador, e acompanhado de uma mulher. De imediato, a primeira reação de todos os presentes foi dar um salto para traz. A atitude de todos misturava espanto pela situação inusitada e nítido receio.
Eu, mais do que ligeiro, saí de onde estava e com toda a educação, recepcionei o casal e sugeri que o cão ficasse na porta e que eu mesmo guiaria o paciente.
Ele, muito educadamente entendeu. Mas a acompanhante alegou de imediato que era um direito dele entrar em qualquer estabelecimento com seu cão-guia, pois há uma lei que garante isso. Humildemente informei que essa lei eu ainda não conhecia e que, a partir daquele episódio, iria me informar melhor e que da próxima vez que ele comparecesse ao nosso laboratório, eu já estaria preparado para recebê-lo.
O lindo cão ficou calmamente deitado na entrada do laboratório (lado de dentro) esperando o atendimento do seu dono. Segui com o paciente até a recepcionista e em seguida a coleta de sangue. O atendimento não demorou mais do que 15 minutos. Eles se foram e os clientes respiraram aliviados.
Esse episódio foi o estimulador para que eu como gestor fosse em busca de aprendizado sobre o assunto e passei a conhecer um pouco mais da lei. Aprendi que nem todo mundo tem acesso livre em todos os lugares, seja ele humano ou animal. O bom senso é fundamental em determinadas questões.
Após viver esta situação, fui em busca de informação e descobri que:
 Cães-guias não são de estimação, são animais de trabalho, não se deve brincar e nem tocar neles para que não tirar seu foco; Não precisa ter medo deles, são treinados e não atacam as pessoas;
 Não oferecer alimentos;
 Ao se dirigir à pessoa cega fale diretamente com a ela e não ao cão;
 Se dirija à pessoa sempre pelo lado contrário ao do cão;
 Não segure no braço do cego sem antes conversar com ele;
 O cão–guia tem horário para fazer suas necessidades fisiológicas;
 E várias outras coisas.
Descobri também que no Brasil possui mais de 150 mil deficientes visuais e menos de 100 cães-guias e que até o eles têm data comemorativa. Em 27 de abril é comemorado o Dia Internacional do Cão-guia.
A lei 11.126 de 27 de junho de 2005 do cão-guia existe e deve ser cumprida. Ela diz que o cão guia tem acesso livre em lugares públicos em geral, devem permanecer ao lado do seu dono. Porém em ambiente de saúde quanto a permanência do cão deve-se usar existe algumas limitações, mas o bom senso, penso eu.
Como por exemplo, o cão-guia não vai entrar na sala de cirurgia, numa sala de coleta de sangue onde o processo é invasivo e existem pessoas com várias doenças, sala de quimioterapia, transplantes ou isolamento, setor de queimados, UTIs, área de preparo de medicamentos e alimentos. Nesses lugares é vetada a permanência do animal. Não só para proteger a saúde das pessoas como a do próprio animal.
É importante deixar claro que numa situação como essa, a boa educação, a informação e a maneira com que deve lidar com o problema é fundamental para que não haja nenhum tipo de agressão ou transgressão da lei.
Antes de qualquer atitude impensada se informe para melhor condução do problema. Os deficientes visuais precisam do seu cão-guia ao lado, repito, o bom senso ajuda em diversas situações.