8 de out. de 2010

Mulheres diabéticas têm maiores chances de conceber filhos com anomalias congênitas

Controlar os níveis de glicose no sangue durante a gestação pode reduzir o risco de conceber filhos com anomalias congênitas

Pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, estudam maneiras de reduzir o risco do desenvolvimento de anomalias congênitas em bebês de mulheres diabéticas. Anomalias congênitas são alterações morfológicas estruturais que aparecem ao nascimento.
A equipe da Dra. Ruth Bell coletou dados dos registros originais de anomalias congênitas e de gestantes da Inglaterra. Os resultados mostraram que mulheres com diabetes têm chance cinco vezes mais de ter um bebê natimorto (nascer morto). Os filhos dessas mulheres são mais suscetíveis de serem acometidas por anomalias congênitas outras (espinha bífida, alteração cardíaca...).
Várias anomalias podem levar a morte ou causar sérios problemas a longo prazo. Muitos estudos devem ser ainda realizados para se saber que outras medidas as mulheres gestantes podem tomar. A mulher grávida diabética tem risco duas vezes maior de ver seu filho desenvolver anomalias congênitas. Não quer dizer que toda mulher diabética vai desenvolver algum tipo de anomalia.
O controle da glicemia em jejum através da dosagem de glicose é de fundamental importância para as mulheres gestantes. O período ideal pra realização do exame é entre a 24ª a 26ª semanas de gestação. Os níveis glicêmicos na gravidez devem ser inferior a 90mg/dL.
Toda mulher gestante deve realizar o pré-natal bem feito com o profissional qualificado. O médico saberá requisitar qual o perfil laboratorial adequado para cada paciente.

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