19 de out. de 2010

Vitamina B12, Homocisteína e Alzheimer

Pesquisadores finlandeses associam a vitamina B12 ao menor risco em desenvolver doença de Alzheimer
Segundo estudo recente do Instituto Karolinsk, na Suécia, a vitamina B12 (cianocobalamina) encontrada em diversos alimentos como, peixes, aves e carnes, entre outros de origem animal, pode ter efeito protetor no cérebro contra a doença de Alzheimer.
A vitamina B12 exerce funções importantes no organismo. É necessária na eritropoiese; em parte do metabolismo dos aminoácidos e ácidos nucléicos; importantíssimo na formação do sangue, além de ser necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso.
Os pesquisadores concluíram que a vitamina B12 pode reduzir os níveis de homocisteína no organismo.
O estudo coordenado pela Dra. Babak Hooshmand, acompanhou por sete anos 271 indivíduos finlandeses com idade entre 65 a 79 anos. Os pesquisadores descobriram que a cada aumento nos níveis de vitamina B12 no organismo, havia redução dos riscos de desenvolver doença de Alzheimer em torno de 2%. E a cada aumento da concentração da homocisteína o risco em desenvolver a doença era de 16%.
No indivíduo idoso é comum os baixos níveis de vitamina B12, por isso estudos sobre o papel da vitamina B12 como marcador de doença de Alzheimer e também par avaliar até que ponto o suplemento desse nutriente pode ajudar a prevenir problemas de memória.
A avaliação sanguínea da carência da vitamina B12 (cianocobalamina) pode ser realizada através de exame laboratorial em jejum. Porém, não pode ser dosada de forma isolada. A medida deve ser acompanhada das dosagens da homocisteína, ácido metilmalônico e o hemograma.

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