Níveis sanguíneos do hormônio anti-mülleriano (AMH) pode ajudar a prever o número de óvulos a serem colhidos durante o processo de fertilização assistida
O hormônio anti-mülleriano (AMH) contribui na regulação do crescimento de pequenos folículos nos ovários. A quantidade de folículos existente no momento do tratamento de fertilização vai depender muito dos níveis do AMH.
Pesquisa recente por Blazar e Lambert-Messerlian mediram os níveis de AMH em 190 pacientes de fertilização in vitro, com idades entre 22 e 44 anos, no início e no final do processo preparatório de estimulação do hormônio folicular. Contaram os ovos colhidos e, em seguida e mensuraram as concentrações do hormônio anti-mülleriano. Depois fizeram uma ecografia para confirmar a gravidez.
O estudo mostrou que as mulheres com níveis baixos de AMH no primeiro teste produziram uma média de seis ovos, enquanto as mulheres que tiveram três vezes mais de AMH produziram cerca de 20 ovos.
Este exame hormonal pode ser realizado antes ou durante o processo de fertilização assistida e ajudaria ao médico a orientar aos casais sobre a probabilidade de sucesso.
Alguns estudos não associam os níveis de AMH e sucesso da gravidez, logo, mulheres com níveis baixos de AMH não devem desistir do sonho de ser mãe.
A dosagem do AMH está disponível nos laboratórios de todo o Brasil, através de metodologia já bem definida.
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