Exame realizado entre 22ª e a 34ª semanas de gestação para detectar Fibronectina Fetal no fluxo vaginal da mãe pode reduzir o risco de mortalidade em recém-nascidos
O exame em conjunto com a ultra-sonografia vaginal, caso o resultado seja negativo, reduz em 1% as chances de parto prematuro e mortalidade infantil.
O estudo foi realizado com 63 gestantes do Hospital e Maternidade Interlagos. Em comum, elas apresentaram alto risco de prematuridade por conta gestações anteriores, cólicas abdominais, má formação uterina e contrações não acompanhadas de nítidas modificações cervicais e infecção urinária.
Segundo a pesquisa, após a realização do Teste Fibronectina Fetal, 86% das gestantes analisadas apresentaram resultado negativo. Isso significa que, apesar de apresentarem sinais e sintomas, elas não estavam em trabalho de parto, portanto, não era necessário interná-las. Com isso se tem uma redução nos internamentos em UTIs.
O espaço entre a realização do exame para o parto foi, em média, de 20 dias, o que comprovou a eficiência do teste.
Já para as 14% das gestantes cujo resultado do teste foi positivo, indicando com isso a iminência de trabalho de parto, a internação foi indicada e o nascimento dos bebês aconteceu, em média, 11 dias após a realização do exame.
A utilidade desse teste é evitar que as gestantes sintomáticas passem por internações ou intervenções desnecessárias e ajudar a diminuir o número de partos prematuros que, só no primeiro semestre de 2010, correspondeu a cerca de 10% do número total de partos realizados no Hospital e Maternidade Interlagos.
O teste ainda não está disponível no mercado laboratorial de rotina até o momento.
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